Então, uma forma de fidelizar o cliente é mostrar o arsenal de segurança implantado no PIX e conquistar a confiança para que ele entenda o risco quase 0 nas transações do PIX.
Uma opção para esse mercado é investir em serviços de segurança sob demanda, ou seja, que faturem só pelo que foi de fato utilizado.
Isso aumentará a segurança de seus clientes e é uma excelente opção considerando custo benefício.
Um outro ponto que deve ser decisivo na escolha pela instituição que intermediará o PIX são os próprios serviços ofertados pelos bancos.
Como o pagamento via PIX é imediato, a expectativa é que as instituições negociem com o cliente para que o valor pago, ou seja, que entrou na conta do comércio, seja debitado em uma data futura ou até parcelado, com juros baixos, para que o cliente seja atraído a movimentar o PIX pela tal instituição.
As empresas também poderão explorar o PIX como oportunidade de negócio, cedendo descontos e promoções, já que a liquidez será imediata. Enfim, o PIX trará para a população uma gama de benefícios, inclusive, a expectativa de queda nos preços de produtos e taxas menores ofertadas pelo setor financeiro.
Culturalmente, somos receosos em usufruir da tecnologia, mas o Auxílio Emergencial do governo quebrou esse paradigma e já aproximou muitos brasileiros ao formato eletrônico de pagamento.
Não podemos deixar de evoluir por conta dos riscos. Muito pelo contrário. Temos que crescer tanto, com tecnologias de segurança e inovações que deixem esses riscos aquém das nossas soluções.
O receio não pode ser de evoluir, mas sim de continuar com processos arcaicos que emperrem o nosso crescimento.